terça-feira, 21 de julho de 2009

Doença nas fezes do pombo


Resolvi falar desta doença porque poucas pessoas sabem. Nos livros de Biologia e Ciências não se comenta sobre ela.

Criptococose é uma doença causada por um fungo chamado Cryptococus neoformans.

O fungo que causa a doença é encontrado nas fezes do pombo.

A gente pega esta doença pelo vento que leva os fungos até o seu nariz. “A pessoa inala o fungo, que se instala nos pulmões. Depois, ele vai para o sistema nervoso central”, explica o biólogo Augusto da Silva, da Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto.

Pessoas saudáveis geralmente não desenvolvem a doença, mas ela é especialmente perigosa para quem está com a imunidade baixa. Portadores de HIV, transplantados e idosos são os mais afetados pela criptococose.

“É uma meningite crônica. Ela dá, inicialmente, um quadro de dor de cabeça, que dura, às vezes, dias. E melhora e piora por meses e meses.
Para evitar a doença, são feitas algumas recomendações:

Na limpeza de forros, calhas ou qualquer outro local que apresente fezes, restos de ninhos, ovos e penas, usar sempre luvas e utilizar sempre uma máscara ou pano úmido sobre o nariz e a boca.
Nunca remover a sujeira a seco, deve-se sempre umedecê-la antes, para evitar a inalação de poeira.
Proteger os alimentos do acesso das aves.


Problemas que os pombos podem ocasionar quando em grande número num local:

Entupimento de calhas e apodrecimento de forros de madeira; danos a monumentos históricos, antenas de TV e pintura de carros (devido à acidez de suas fezes); contaminação de grãos; acidentes aéreos ou terrestres.

MÉTODOS DE CONTROLE

Educativo

Baseia-se na orientação da população das cidades, alertando-a para que evite alimentar os pombos, pois tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais. Recomenda-se também evitar deixar restos de alimentos à disposição das aves, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem fechados. Essas medidas favorecem o controle do número de pombos: a diminuição de alimentos acarreta um menor número de ovos e filhotes.



O tratamento é feito com o uso do fármaco antifúngico anfotericina B. Procure o médico imediatamente.

Fonte e foto : www.wikipedia.org; www.geocites.com

A chuva


Oi,gente, estou postando este poema porque achei muito bonito. E sempre quando chove me lembro dos versinhos dele. Leia com calma e mais de uma vez.Ah,use um dicionário para olhar os sinônimos de alguma palavra que você não entender melhor o que o autor quer dizer. O poema fica mais interessante. Olha como o autor expressa o seu carinho pela natureza como no verso ..."soletra interminável o nome da natureza"...Assim, devemos seguir o exemplo .

A chuva

"Livre do limite na altura cm que a vista
impossível, a chuva transborda
como volume da noite,flui
horizontal no curso do silêncio
abatido na eternidade da rua que dos dias
se imprime plana na carne da terra.
Seu canto remora a melancolia da distância,
soletra interminável o nome da natureza,
como fonte, sabe do olvido no germe do passado,
cuja promessa delineia a clave de seu lamento.

O ócio da solidão embriaga-se pelo vinho,
cristal destilado no peso excessivo da nuvem
amadurecida rósea no crepúsculo.

A chuva recorta indefinida no tempo
uma cidade obtusa, cuja voz
porfia como silvo de pássaro entre
albergues empertigados.
Nas gotas do prelúdio do dia
ainda mergulha perene o convite do sonho,
véu que a luz deposita com vestígio
no abismo do esquecimento".

Fonte: www.verlaine.pro.br
Foto: www.nilljunior.com.br